Mundo ficciónIniciar sesiónA madrugada seguia estranhamente serena. O frio suave da madrugada começava a diluir a escuridão, tingindo o céu com tons pálidos de laranja e azul. No jardim silencioso, dois completos estranhos permaneciam frente a frente, presos a um instante suspenso no tempo — carregado de tensão, curiosidade e coisas não ditas.
A mão de Josefina tremeu quase imperceptivelmente antes de ela piscar algumas vezes, como quem acorda de um transe tardio demais para ser evitado. Endireitou os ombros, recompôs o sorriso — educado, contido — e deu um passo mínimo para trás, respeitando um espaço que até segundos antes não existia.— Perdão… — disse, num tom suave. — Eu sou Josefina Abrantes.Estendeu a mão com naturalidade, como se apresentações às cinco da manhã, no jardim de uma mansão silenciosa, fossem parte da rotina.John Hyun demorou meio segundo a mais do que o esperado para reagir. Engoliu em seco, sacudiu levemente a cabeça — um gesto automático — e tocou a






