Amélia
O corpo dela estremecia ao toque daquele monstro. Amélia queria reagir, queria cuspir na cara dele e socar seus testículos. Mas a vida de Ícaro estava em perigo e ela não se perdoaria se ele morresse.
Deitava de costas sobre o colchão, ela permanecia inerte enquanto aquele demônio explorava seu corpo por cima da roupa. Seus olhos estavam fixos no teto e ela tentava pensar em boas lembranças para escapar desse momento abominável.
O sorriso de Ícaro se materializou em seus pensamentos, como um amuleto que espantava todo mal. Ela só queria esquecer que Fernando beijava seus ombros, seu pescoço e seu colo, expondo cada vez mais a sua pele de seus seios.
As mãos dele agarraram suas coxas impiedosamente, subindo seu vestido. As pernas dele se intrometiam entre as dela, forçando ao toque ainda mais íntimo e obsceno.
As lágrimas brotaram de seus olhos, e ela permitiu que rolassem livremente.
- Eu prefiro morrer do que ser tocada por você desse jeito. – ela disse friamente. – Va