As palavras dela pairavam sobre a sala, pesadas como colunas de concreto. Aquilo era verdade? Fazia sentido se pensasse na atração obscena que sentia por Amélia Bastos. As informações sobre a vida dela eram muito comuns, mas um pouco vagas, talvez fosse uma forma de camuflar seu paradeiro.
Se realmente fosse ela, estava muito diferente. Começando pelo peso, aproximadamente vinte a vinte e cinco quilos a mais, do peso de sua porquinha quando ela desapareceu.
Mas os cabelos, a altura e a cor dos olhos eram a mesma. Sim, poderia ser ela.
- Agora entende porque temos que trabalhar juntos? – Astrid se levantou, com a maior tranquilidade caminhou até o bar e se serviu de uma dose de martini.
Ler seus inimigos e seus aliados era uma estratégia refinada, na qual essa mulher sem escrúpulo algum tinha total domínio. Astrid sabia que estava de volta ao jogo, porque ela estava a frente das informações que dispunha.
Essa vadia traiçoeira nunca vai revelar tudo o que sabe, Fernando pensou