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2 - Um Desafio Lançado 🪻

Depois da notícia de seu filho ter chego muito bem na escola com a babá, Clarisse relaxou com um banho quente e uma roupa confortável, depois correu para o escritório e diante do computador, onde passava os segundos melhores momentos de seu dia. Depois que mudou de cidade, não pode mais trabalhar, por exigência de Ronny que acabou por mudando sua personalidade depois que chegaram a Vancolink. Ronny sempre foi muito fofo e carinhoso, mas a traição o mudou de uma forma drástica. Poderia o acusar de tudo, no entanto, quem poderia acusa-lo?

Muitos homens não aceitam traição e ela não podia dizer nada, uma vez que aceitou deixar tudo para trás e viver com o amor da sua vida. Certo? Vicent era um homem romântico e apaixonado, mas tinha que ser justamente o pai do seu namorado? Respirou fundo dando um largo sorrindo antes de iniciar um novo capítulo de seu livro, afinal, para uma mulher como ela que sempre amou livros, que tal passar a escrever alguns?

— Precisamos conversar – Clarisse gritou pelo susto e subiu o olhar para o marido que acabará de entrar no escritório sem ao menos bater — Precisamos conversar agora.

— Aconteceu alguma coisa com o Jasper? Porque não ligaram para mim? – Ela levantou já procurando pelo celular.

— O seu filho está bem, eu acredito. Mas precisamos conversar sobre algo que envolve nós dois – Clarisse o olhou outra vez, incrédula.

— Nosso filho. Jasper também é seu filho, não o trate assim.

— Me entrega agora o convite que aquele homem te mandou – Clarisse estreitou os olhos um momento antes de desviar o olhar e logo abaixar a cabeça. Aquilo só podia ser brincadeira — Quando nós mudamos eu disse que era pra esquecer qualquer coisa que viesse daquela cidade, principalmente meu pai.

— Eu esqueci muito bem o seu pai, mas não sou capaz de esquecer as coisas que vem daquela cidade, porque MEUS pais moram lá – caminhou para de trás da mesa e abriu uma gaveta — Você não pode me prender aqui para sempre. Ta agindo como um idiota.

— Idiota eu agi quando confiei em você e te deixei livre para dormir com meu pai. Me trair da pior forma. – Clarisse entregou a ele o convite bem cuidado e Ronny virou de um lado para o outro, sequer havia aberto. — O que isso significa? Não abriu? – Clarisse negou, e ele mesmo fez questão de abrir e ver o conteúdo. Leu toda a carta e ainda procurou por qualquer recado que tenha sido mandado, uma indireta, algo que só os dois podiam saber. — Porque recebeu algo do meu pai e não me contou?

— Sua secretária disse que havia recebido dois. Você iria decidir qualquer coisa, de uma forma ou outra eu não podia ir sozinha. E lembrando bem, o aniversário do meu está próximo. Se decidisse ir, quem sabe esse ano finalmente eu pudesse visitar meus pais. Então deixei essa droga pra você pelo menos já comprar as passagens.

— Nós não vamos lá – Clarisse que já havia sentado de volta a sua mesa, o olhou de trás dela, Ronny se aproximou aos poucos — Porque quer ir lá? Não tem tudo que sonhou aqui? Um marido, seu filho.

— Meus pais, quero ver meus pais. Eu sinto muito pelas coisas que aconteceram a seis anos atrás, mas Ronny você não pode mais me prender nessa droga de casa, nessa droga de cidade. Só não me arrependo totalmente de ter vindo pra cá com você, por causa do nosso filho.

— Seu filho.

— NOSSO FILHO. ELE É NOSO FILHO – Gritou o mais alto que pode e levantou batendo na mesa. Já estava farta daquilo. — Estou cansada dessa droga.

— Ele não é meu filho, e você sabe muito bem disso – E era verdade. O pequeno Jasper era filho de Vicent, suas contas estavam erradas e sequer se importou quando mentiu para os dois no começo.

Ela sabia que se dissesse a verdade para Vicent ele cometeria uma loucura, mas ele não era o homem certo, né? Não tinham as mesmas visões, os trabalhos, nem a ideia, céus, ele era um cara mais velho e pai do seu noivo, não tinha como continuar aquela relação.

— Cansada dessa droga? E o que vai fazer? Fugir? – Ronny deu risada — Eu amo você, Clarisse, sabe disso. Mas o que aconteceu no passado me marcou muito e até hoje não consigo superar. Mas eu amo você e quero ficar com você, porém, te manter longe do meu pai e daquela cidade é o que tenho que fazer.

— Eu não sou sua presa. E estou cansada disso. Sabe estou pensando aqui. Eu quero ir ver meus pais. É aniversário do meu pai e faz seis anos que não os vejo e eles não conhecem o Jasper. É isso. Eu vou visitar meus pais.

— Não. Você não vai.

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