O riso de Sam preencheu o interior do carro.
A caminho do prédio onde Hans Andersen possuía uma cobertura digna de um rei, elas estavam conversando, e como sempre, sua amiga notou as marcas remanescentes da noite de amor selvagem.
- Lucy, você e o cunhado precisam dar um tempo, ou esse bebê vai nascer na companhia de outro.
- Não fale assim... – Lucy dirigia nervosamente pelas ruas apinhadas de São Paulo. Um carro a seguia à distância, e ela imaginou que fosse a elite de segurança especializada que Vitório contratou. – Pensei que logo iria desaparecer, mas ainda estão visíveis em algumas partes.
- Ah, não seja tão tímida. Quando o Beto e eu nos casamos, eu estava grávida da Octávia, ficamos quase uma semana sem ver a cara de ninguém, só fazendo amor, comendo e dormindo. Meu pai veio me visitar logo depois, e me perguntou porque tinha marcas por toda parte, eu disse a verdade.
- Que era?
- Estamos em lua de mel, oras.
Lucy riu da desenvoltura de Sam. Nunca seria capaz de tamanha tran