— O que diabos você está fazendo aqui, sua maldita? — rosnou entre dentes, a voz baixa e ameaçadora.
Astrid sorriu. Um sorriso lânguido, sedutor, como uma serpente que se enrola em volta da presa antes de injetar veneno. Ela parecia confiante em seu poder de envolvê-lo.
— Fiquei curiosa. Queria ver com meus próprios olhos essa sua noivinha angelical. Que surpresa decepcionante... ela parece tão frágil demais. – Astrid levou a mão ao rosto dele, mas Vitório se esquivou de seu toque. – Essa mosca morta nunca vai te fazer sentir o que sente comigo. Ela nunca vai te fazer feliz, não vai te dar prazer como eu. E nem mesmo será capaz de dizer se está gostando ou não de seu toque no corpo dela.
O maxilar de Vitório travou, as veias do pescoço se destacaram, pulsando como fios elétricos. Seus olhos estavam escuros quase negros, uma tempestade prestes a desabar e consumir tudo. Ele pressionou ainda mais o corpo contra o dela, prendendo-a com fúria contida. Sua vontade era torcer o pescoço