Vitório
A lua cheia brilhava no céu noturno, e as estrelas iluminavam a imensidão.
Vitório brincava com Olavo na beira do rio, com os vaga-lumes que voavam entre eles. A pesca não deu muito certo, nenhum peixe mordeu o anzol, portanto os cinco participantes daquele acampamento, tinham abandonado as varas na grama alta perto de uma amoreira.
- Papai, aconteceu alguma coisa com a mamãe? – Olavo perguntou, quando segurou a mão de Vitório para subirem a estreita trilha onde tinham armado as barras e acendido uma fogueira.
Se sentando nas cadeiras dobráveis que trouxeram, eles olharam para Ícaro tentando fazer Maya parar de jogar animais lagartos do mato em Tay, que chorava desesperado.
- Por que pergunta isso, carinha? – perguntou, mesmo sabendo a resposta.
Quando Ícaro e ele voltaram para a casa naquela tarde, Lucila não estava no quarto. Amélia disse que ela tinha saído para tomar um pouco de ar fresco, e que ainda não tinha voltado. No entanto, depois de muito tempo sem nenhum sina