“Meu Deus! É bem maior do que eu imaginei.” Ela disse animada, olhando para as pessoas que cruzavam a estrada, todos de botas de trabalho e chapéu.
Vitório deu de ombros, como se não fosse nada.
- Ainda tem o moinho de grãos por ali. – ele apontou em direção ao silo. – E depois da casa principal há um bosque cheio de árvores frutíferas, que é onde estão acampando. Há também o curral do cavalos e das lhamas a oeste do barracão, podemos ver tudo depois. – ele falava de uma maneira tão habitual, que fez ela pensar em quanto tempo ele passou ali. – Temos gado de corte também, mas ficam no quadrante norte, um pouco mais longe daqui. Depois do pomar tem uma lagoa, e logo mais acima há uma colina depois da campina, que dá uma visão linda do céu noturno.
Lucila ouvia cada palavra imaginando cada lugar que ele descrevia. Teve poucas oportunidades de estar no campo, mas quando aconteceu, ela mal colocou o pé para fora de casa, e não viu nada que se comparasse a El Dourado.
- Olhe lá, eles e