Pietro Kuhn
— Quero saber onde eles estão agora! — exijo uma resposta do meu irmão assim que eu entro em seu escritório, porque não importava aonde eu perguntava, ninguém queria me dizer onde Donna estava, quase como se a localização dela fosse a porcaria de um segredo de estado.
— Pietro, se controle — meu irmão diz com a voz baixa, mas ainda assim, autoritária. — Você acha que tudo pode acontecer do jeito e na hora que você quer?
— Me controlar? — Eu solto um riso bufado. — Eu quero que alguém me diga de uma vez onde caralhos Donna está!
Meu irmão bufa, massageando as próprias têmporas.
— Ninguém vai te contar onde Donna está, Pietro! — ele praticamente rosna em dado momento. — Pare com essa merda de uma vez! Deixe Donna em paz, e vai seguir a porra da sua vida!
— Ah! Merda! — grito esmurrando a parede de seu escritório. — Por que você só não pode me ajudar, huh?
— Eu não vou ajudar um moleque que está se comportando que nem um imbecil! — meu irmão diz, com nítido ódio em sua voz.