O desespero toma conta, e Vivienne se encolhe contra Dominic, os dedos se agarrando à camisa dele, como se ele fosse a única âncora que a impede de afundar completamente. Seu choro retorna, intenso, sufocante, quase sem controle. Seu corpo treme, e a culpa, cruel e implacável, a engole por inteiro.
Dominic a segura com força, seu coração apertado ao senti-la se despedaçando em seus braços. Ele queria dizer algo, qualquer coisa que a tirasse daquela dor avassaladora, mas não há palavras capazes de curar um coração partido por si mesmo. Então, ele faz a única coisa que pode, a mantém perto, tentando protegê-la do único monstro contra o qual ele não pode lutar, o que habita dentro dela.
— Machuquei a minha irmã. — Vivienne murmura, a voz fraca, trêmula, quase como se temesse dar vida àquele pensamento. Mas a culpa escorre em cada palavra, pesada demais para ser contida.
Ao ouvi-las, parece que um arrepio gélido percorre seu próprio corpo, como se revivesse aquele momento, como se pudesse