O documento escapa das mãos de Vivienne, e, em um reflexo automático, ela leva as mãos à boca, seus olhos piscando repetidamente, tentando, em vão, negar o que acabou de ler. A dor é visceral, como se a realidade a tivesse golpeado com uma força imensurável.
Sem pensar, Dominic se aproxima, envolvendo-a em seus braços, tentando oferecer um pouco de conforto diante do abismo que se abre à sua frente. Mas, ao sentir a proximidade dele, um grito desesperado e sufocado escapa dos seus lábios, como se algo dentro dela tivesse se quebrado irremediavelmente. Suas lágrimas começam a cair sem controle, em um fluxo incessante, e os soluços profundos, carregados de desespero, escorrem de sua garganta, como um lamento doloroso que ecoa sua angústia mais íntima, uma dor tão profunda que parece dilacerá-la por dentro.
— Não foi um pesadelo. — Vivienne sussurra, a voz quebrada pelos soluços incontroláveis que continuam a escapar.
O pesadelo parece tomar forma na mente de Vivienne, e suas pernas fra