Vivienne respira fundo, sentindo o peito apertar com a intensidade do momento. Ela se aproxima da mesa e solta a caixa de primeiros socorros sobre a superfície, o som ecoando no silêncio tenso da sala.
Em seguida, leva as duas mãos ao rosto, os dedos pressionando a pele, como se tentasse segurar as emoções que ameaçam transbordar. Ela precisa se recompor. Precisa manter o controle.
Seu coração martela contra o peito, sua respiração vacila, mas ceder não é uma opção. Não agora.
Quando finalmente se vira para Dominic, seus olhos se encontram mais uma vez, presos em uma conexão carregada de sentimentos não ditos. Mas, antes que consiga sustentar aquele olhar intenso e extravasando emoções contidas, algo chama sua atenção.
Seu foco se desvia para o chão.
Gotas vermelhas mancham o piso, escorrendo dos dedos dele, pingando lentamente, como se marcassem o peso de cada segundo que passou desde que essa conversa começou. Um lembrete cruel de que, além da dor que ela carrega, há a dele, silencio