AIYANA
Maxim estava dentro de mim quando acordei.
Não foi gentil. Não foi doce. Foi necessidade. A dele. A minha.
Eu nem sei quando ele chegou. Só sei que estava dormindo com Icarus um sono leve, aquecido por um braço protetor ao redor da minha cintura e, de repente, fui arrancada de lá.
Literalmente.
Max me jogou contra a parede do meu próprio quarto como se meu corpo fosse seu para comandar, havia urgência na forma como me tomou, me apertou e mordeu. Como se quisesse me marcar de novo. E de novo. E de novo.
E conseguiu.
— Você dormia com ele... — ele rosnou, antes de afundar em mim. — Mas geme o meu nome. Sempre o meu nome.
Não discordei. Nem tentei.
A única resposta que ofereci foi a forma como minhas pernas se abriram para ele. Instintivo. Quase cruel. Um chamado da alma que eu odiava não conseguir controlar.
A primeira vez que os dois fizeram isso juntos, juntos em mim, foi insano. Selvagem. Um campo de guerra, onde meu corpo era o prêmio. Eles me fizeram gozar sete vezes. Eu nem