AIYANA
O ar estava carregado, eletrificado pelo eco da batalha. A sala parecia mergulhada em névoa, embora nenhuma estivesse ali.
— Eles ainda estavam lá. Presos — sussurrei. — Suas almas. Mas a escuridão os usava como casca. Eu… eu consigo separar. Eu consigo sentir o fio da vida… e o peso da sombra. Quando tiro a escuridão, eles finalmente descansam.
Libertei todos, não com violência, mas com misericórdia. A escuridão saía contorcida, guinchando em silêncio, e a paz tomava o lugar onde antes havia horror.
O grito de Max rasgou o ar.
— Isabela!
Todos nos viramos ao mesmo tempo. Ela estava caída ao pé da escada.