AIYANA
Estávamos prestes a sair da tenda quando Icarus agarrou minha mão de novo. Seus dedos estavam firmes, mas não cruéis, como se ele estivesse tentando segurar não só minha mão, mas também o pouco de controle que ainda restava me restava.
Foi quando a aba da tenda se abriu.
— Vó... — sussurrei, os olhos se enchendo de lágrimas.
Os cabelos prateados estavam desalinhados e seu vestido tinha manchas escuras no tecido, sangue, ou talvez lama. Mas não importava.
Ela se aproximou e envolveu meu rosto entre as mãos, sua pele áspera contra a minha, calorosa e firme como um casulo.
— Vocês precisam ir. Agora. Eles estão vindo. — Sua voz era um sussurro, mas carregada de urgência.
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