Capítulo 8 - A confissão de Eron.
Luna saía da livraria quando o viu encostado em seu carro. Usava um terno preto impecável, e a maneira como passou a mão pelos cabelos, jogando alguns fios para trás, o deixou ainda mais irresistível. Ela desviou o olhar, tentando ignorar a presença imponente de Eron, e continuou andando. Ele, no entanto, começou a caminhar em sua direção.
— Preciso que entre no carro. Quero conversar com você. — Sua voz soou firme, quase uma ordem.
Luna parou, encarando os olhos intensos do mafioso.
— Se o assunto for sobre livros, acabei de encerrar meu expediente, senhor. Aconselho a voltar amanhã, antes das 19h.
Ela tentou seguir caminho, mas foi impedida. Eron a puxou para mais perto, e ela sentiu sua respiração quente roçando seus lábios. Seus olhos se perderam por um instante nos dele, passeando inconscientemente por sua boca.
— Para quem disse que eu tinha sido apenas “um prazer em conhecer”, está me confundindo. Por que veio atrás de mim? — questionou, curiosa.
— Eu menti quando disse aquilo.