— Eu sei que é difícil de aceitar, Luna — continuou Eron, sua expressão séria. — Mas o homem que eu puni representava uma ameaça para todos nós. Ele invadiu nosso território e colocou em risco a vida de todos, inclusive a sua. Eu não tive escolha senão fazer o que fiz.
Luna permaneceu em silêncio, seu coração ainda acelerado com o choque do que presenciou.
— Você está com medo de mim?
"Em que situação você se meteu, Luna?" — perguntou-se a atendente internamente.
— Sempre tive — confessou ela — mas não da maneira que você pensa. Nesse momento, estou com medo de você se enfurecer e fazer o mesmo comigo.
— Jamais! Eu nunca faria mal a você. De onde está tirando isso?
— Quem me garante isso?
Eron suspirou, percebendo a dificuldade de Luna em aceitar sua realidade. Então, levantou-se e foi para a varanda do quarto. Luna deitou-se, virando-se de costas para ele. Tudo que queria era dormir, ou pelo menos tentar, já que o sono havia desaparecido. Em silêncio, permaneceram assim por um bom te