Capítulo – Presságios e Conflitos

Luna estava deitada quando um aperto sufocante tomou seu peito. Um vento frio invadiu o quarto, espalhando uma sensação incômoda de inquietação. Angustiada, ela pegou o celular na esperança de encontrar alguma mensagem de Eron, o mafioso que lhe tirava o sono. Mas não havia nada — nem notificações, nem chamadas perdidas, nem um único sinal em suas redes sociais. Desolada, fechou os olhos, buscando refúgio no sono.

Depois de horas rolando na cama, vencida pelo cansaço, acabou adormecendo. No entanto, o descanso foi breve: o sol já despontava no horizonte quando seus olhos enfim se fecharam.

Às sete em ponto, batidas fortes e insistentes ecoaram pela casa. Ainda sonolenta, Luna se levantou às pressas.

— Deve ser ele... — sussurrou enquanto caminhava até a porta.

Mas, ao abri-la, seu coração se frustrou. Não era Eron.

— Escuta aqui, Eron, se você quebrar a porta, vai ter que pagar! — começou a reclamar, até perceber que quem estava ali não era o mafioso,