Saímos do avião atropelando as pessoas em nossa frente e atravessamos o saguão do aeroporto, correndo em direção ao carro estacionado na garagem nos fundos.
Pela primeira vez, o Rafael não sentou ao meu lado reclamando porque eu dirigia em alta velocidade, ele mesmo pegou as chaves da caminhonete e arrancou do lugar cantando pneus.
Nem bem nos aproximamos do portão de casa, vi que algo estava errado. A Zaila andava de um lado para o outro no jardim e quando me viu, veio correndo em minha direção.
— Leo meu filho, eles levaram elas!
Meu coração ameaçava sair pela boca.
— Levaram quem, Zaila? Onde está Alina?
O Rafael segurou o braço dela com força.
— Cadê a Sula?
Zaila chorava e respirava com dificuldade.
— A Alina sumiu faz dois dias e ontem o Sr. Hilal saiu com a Sula e não quis me dizer para estava levando ela.
O Rafael deu um soco no capô do carro.
— Dessa vez eu mato aquele desgraçado. Como você permitiu isso, Zaila?
Eu peguei o telefone e liguei para um dos nossos amigos de emer