Conviver com Leonardo estava saindo melhor do que eu imaginei. Ele era o cara que toda mulher queria ter como marido e nem de longe se parecia com o Leonardo de um ano atrás, quando o conheci.
Não se podia dizer que ele era um homem calmo e pacifico. O sangue quente as vezes aflorava e a gente tinha discussões homéricas, tipo aquela de quando ele quis me impedir de viajar com o Lucas para uma operação fora da cidade e precisávamos dormir em um hotel, próximo ao local em que seria realizada a missão.
— Não vai de jeito nenhum!
Ele falou calmo, deitado na cama com as mão atrás da cabeça, me olhando afivelar o coldre e colocar a arma na perna.
— Claro que eu vou, Leonardo! É meu trabalho!
— Tsc Tsc, com o Lucas você não vai.
Respirei fundo. Eu não queria começar uma briga aquela hora da manhã.
Coloquei as mãos na cintura e o encarei desafiante.
— Você não manda em mim não, sabia?
Ele levantou da cama e se aproximou calmo demais para o Leonardo que eu conhecia.
— Não vou deixar você viaja