Pensei não ter escutado direito.
— Não entendi. O que você disse?
— O que você ouviu. Você precisa ir comigo para a Turquia.
Ele estava ficando louco.
— Nunca! O que diabos eu vou fazer lá?
— Salvar sua vida, garota.
Eu estava meio tonta e me apoiei no carro para não cair.
Ele percebeu meu desequilíbrio e segurou meu braço com força, abrindo a porta do carro e me fazendo sentar no banco de trás.
— Respire fundo, você vai precisar de calma daqui para a frente.
Empurrei a mão dele, que segurava meu braço.
— Me solte, não quero que chegue perto de mim.
Ele sorriu de forma enigmática e apoiou os braços na porta aberta, me encarando.
— Será um pouco difícil depois do que teremos de fazer.
— Que merda você tá falando?
Eu já estava me sentindo melhor e levantei passando por baixo dos braços dele.
— Nós vamos nos casar.
Minha reação foi uma sonora gargalhada.
— Não diga! Não acha que é uma piada um pouco sem graça não?
Ele ficou calado, me olhando.
— Avise a sua mãe que você precisa fazer uma