Os próximos dias não foram fáceis. Eu acordava às 6 horas da manhã e precisava me organizar entre: cuidar da casa, do meu pai, largar currículo nos poucos lugares que eu não havia entregado ainda, ir ao hospital me revezar com minha mãe e meu irmão nos cuidados de Leon.
Na quarta-feira, quando cheguei em casa muito cansada, depois de comer o pouco que havia na geladeira, peguei meu celular e liguei para “Traidor: nunca atender”.
- Como está seu irmão? – foi a frase que ouvi do outro lado.
- Boa noite, Dereck... Ele está melhorando.
- Fico feliz por vocês.
- Eu estou ligando para agradecer pelo que você fez. Foi um gesto de preocupação com o próximo.
- Eu tento ajudar quando posso, Katrina. Nem sempre consigo, este é o problema.
- Eu sei... Desculpe se fui rude algumas vezes. Mas não tenho