Não sei exatamente quando foi, mas dormi nos braços de Gabe. E talvez tenha sido exatos cinco minutos depois que ele me abraçou. Naquele momento eu só tinha certeza de uma coisa: o amava com todo meu coração. Especialmente porque dormimos com nossos corpos tão unidos, como se fossem um só, e mesmo eu enrolada numa toalha, ele não tentou transar.
E eu nem sabia se meu marido resistir a mim praticamente nua era algo bom ou ruim. Estaria Gabe perdendo o interesse no meu corpo? O que levava um homem a dormir uma mulher e não querer comê-la, satisfeito somente em tê-la abraçada a si? O que eu estava fazendo de errado?
Não ousei sequer respirar enquanto o abraçava e sentia seu braço sobre mim, me segurando como se fosse a coisa mais importante de sua vida, mesmo que nos sonhos. Como eu queria ficar ali para sempre, vivendo aquele sonho, aquele “ac