ESTELA
Assim que cheguei em casa, bati a porta com tanta força que fez eco no corredor.
Estela (bufando, socando a parede): — Merda! Tudo errado… aquela idiota da Jade ainda tá viva. Era pra ter se afogado. Aquela cobra maldita! Se não fosse a irmãzinha do Ravi…
Minha raiva estava fervendo quando ouvi uma voz atrás de mim, fria e debochada.
Ricardo (encostado na porta, braços cruzados): — Bonito, hein, maninha. Tentando matar alguém agora? Tá brincando de assassina? Isso não vai acabar bem pra você.
Virei na hora, fuzilando ele com o olhar.
Estela: — Cala a boca, Ricardo! Não tô com paciência pras tuas merdinhas hoje.
Ele ergueu as mãos, mas não perdeu o sorriso sarcástico.
Ricardo: — Aiai… o que foi agora? Tentou dar o bote num riquinho e tomou no cu? Jura que ainda tá nessa?
Estela (cerrando os dentes): — Pior. Tem uma VADIA se metendo no meu caminho. E o pior é que ela não desgruda daquele homem que deveria ser MEU. Eu não sei o que aquele idiota do Ravi vê nela. Uma dançarina bara