Otto ajudou Julia a se levantar, pegou o notebook, colocou dentro da bolsa dela e ofereceu o braço para que ela andasse com mais segurança. Ela sorriu para ele – um sorriso bobo, um sorriso que ele adorava ver. Otto sorriu de volta, e caminharam em direção ao carro.
— Aqui é bonito, né? — falou ela com um tom meigo.— Sim, muito bonito.— Podíamos comer um cachorro-quente, o que acha? — apontou para a barraca.— Nada disso, vai para casa jantar direito. Outro dia você come cachorro-quente.— Tudo bem.Ao chegar no carro, Otto abriu a porta, acomodou Julia e lhe entregou a bolsa. Depois, deu a volta, entrou e partiram em silêncio.Ao chegarem em casa, ele a ajudou a subir os degraus devagar, deixou que ela entrasse primeiro, fechou a porta atrás de si e foi até a cozinha ligar o forno novamente. Julia deitou no sofá e viu Otto passar para o quarto, demorar um pouco e então retornar.— Preparei seu banho. Dá tempo