Era final de tarde quando Frances e Juan chegaram a um cyber café, onde haviam marcado de encontrar Delfina e Pablo. Saíram do carro e entraram no local, seguindo direto para os fundos, onde não havia janelas. Lá, o casal já os aguardava.
Cumprimentaram-se com um aperto de mão e sentaram-se. Pablo estava visivelmente apreensivo; Delfina tentava deixá-lo mais confortável acariciando sua mão.
— Senhor Pablo — chamou Frances. — Eu entendo sua preocupação, mas garanto que nada irá acontecer com você ou com sua esposa.
— Como pode garantir algo do tipo? — falou em voz baixa, demonstrando raiva. — Você não o conhece. Olha o que ele fez com o Jordan... ainda me mandou fotos.
— Espero que não tenha apagado — disse Frances, esperançosa.
— Não tive coragem de apagar nada.
— Isso é ótimo. Vamos ter mais provas contra ele.
— Eu não vou te mostrar nada enquanto não tiver garantias.
— Senhor Pablo, só peço que se acalme e me escute. Estou investigando o caso. A própria família de Julia nos procurou