O céu ainda estava encoberto quando Lucian e Selena se despediram do Alfa Darius da Alcateia da Rocha do Norte. A cerimônia em homenagem à Luna caída ainda pairava no ar como um véu de luto e incerteza. Apesar do ataque ter sido contido na noite anterior, a tensão permanecia. Selena sentia os instintos agitados, como se uma nova ameaça estivesse sempre à espreita.
Ao voltarem para os alojamentos cedidos pelo Alfa, Lucian chamou uma reunião com os guerreiros que os acompanharam.
— Vamos reforçar as patrulhas até o limite do território. Quero homens nas fronteiras, com turnos revezados a cada quatro horas. — Lucian encarou seu braço direito, o guerreiro Thorne, com seriedade. — Qualquer movimentação incomum deve ser relatada imediatamente.
— Sim, Majestade — respondeu Thorne com firmeza, já se preparando para repassar as ordens.
Selena, ao lado de Lucian, observava o movimento com atenção. Assim que o grupo se dispersou, ela tocou o braço do companheiro.
— Você sentiu? — murmurou. — Alg