༺ Carlos Eduardo ༻
Passei o dia atolado com diversos assuntos da empresa, mas a imagem de Louren não saía da minha cabeça. Algo estava me incomodando, uma sensação ruim, porém, tentava afastar esses pensamentos, dizendo a mim mesmo que era apenas paranoia da minha cabeça.
As horas se arrastaram, e a angústia dentro de mim crescia, embora eu insistisse que ela estava bem.
De repente, Vera entrou no meu escritório, visivelmente nervosa.
— Senhor Carlos Eduardo, preciso falar urgente com o senhor.
Senti um nó na garganta e a preocupação que tentava suprimir emergiu.
— O que aconteceu, Vera? — perguntei, tentando manter a calma.
— Ligaram da loja da senhorita Louren… aconteceu uma fatalidade — disse ela, com a voz trêmula.
Levantei-me rapidamente da cadeira, o coração disparado.
— Que fatalidade, Vera? O que foi que aconteceu?
Ela respirou fundo, hesitante.
— A gerente da loja informou que… levaram a senhorita Louren.
Perplexo, senti o chão se abrir sob meus pés.
— Como assim, levaram?
—