— Siga-me!— Eduardo ordenou, entrando no seu carro.
Eu entrei no meu e o segui. Ele parou num restaurante sofisticado, mas discreto.
Deixamos as chaves de nossos carros com o manobrista, e nos dirigimos para o interior do estabelecimento.
Fomos conduzidos até uma mesa de canto. Eduardo me olhava sério, misterioso. Ele puxou a cadeira para eu sentar, depois foi sentar-se de frente para mim.
— Muito bem, doutora Isabella Schmidt Andradas!
Engoli em seco. Eu sabia que o assunto era sério, pois se falou meu nome completo!
Eu fiquei sem jeito, à espera de um sermão. Eu não sabia exatamente qual seria o assunto, mas claro que se tratava do doutor Maximiliano.
— Pode falar, doutor Eduardo.
Ele correu os olhos pelo teto e disse gentilmente.
— Aqui, fora da empresa, pode me chamar só de Eduardo!
— Sim, claro!
Eduardo achou graça da minha contenção.
— Bella, se solte! Você não é assim aqui fora, é? Não pode ser tão certinha vin