A mansão estava envolta por um silêncio acolhedor, o tipo de quietude que só existe quando o coração encontra repouso. Do lado de fora, a lua crescente derramava sua luz prateada pelos vastos campos, transformando a grama úmida em um tapete de cristais. O vento soprava suave entre as árvores antigas, trazendo com ele o cheiro fresco da noite, enquanto o canto ritmado dos grilos se misturava ao som distante de água corrente vinda da fonte no jardim.
Dentro da casa, a atmosfera era outra, quente, intimista, quase mágica. As luzes estavam baixas, lançando uma penumbra delicada sobre os móveis de madeira nobre e os quadros antigos que decoravam as paredes. O ar tinha um perfume sutil de lavanda, que vinha dos sachês espalhados pela suíte principal, misturado ao cheiro familiar de algodão fresco dos lenç&oacut