— Isso, ria da desgraça do seu amigo aqui.
Liam ainda tinha o cenho franzido.
— Não tenho por que me preocupar com a minha filha.
Mattew bufou.
— Inocente.
— Como é?
— Inocente. – Repetiu, devagar. – Vi sua filha sendo abraçada por um tal de... Ezra. Acho que é esse o nome do menino. Na porta da escola. Ele até beijou a bochecha dela.
— Ezra?
— Mas que história maluca é essa? – Praticamente questionou ao mesmo tempo em que a noiva, surpreso e nenhum pouco feliz em saber que houve “beijo”. Quem aquele garoto pensava para beijar a bochecha da sua filha?
— Você tinha que abrir a boca, não é?
O ruivo apenas deu de ombros diante a “briga” da noiva.
— Você disse Ezra. Ezra Devlin? – Mia questionou.
— Não sei. – Deu de ombros outra vez.
— Tinha cabelos castanho-claros e olhos em um tom... Bem, no mesmo tom que os olhos da sua prima. Aurora. Eu acho.
Mia arregalou os olhos.
— Ah, mas aquele garoto não perde por esperar. Mesmo sendo meu afilhado.
— Não se esqueça que é