Prisioneira

Raia acordou com calor.

Não o calor suave de cobertores ou lareira, mas algo mais intenso. Vivo. Pulsante contra suas costas como fornalha contida.

Seus olhos se abriram lentamente, ajustando-se à penumbra. Não estava mais no quartinho da taberna. As paredes de pedra, o teto alto, o cheiro de montanha...

A fortaleza.

Ele a trouxera de volta.

Pânico começou a se instalar, e Raia tentou se mover. Levantar. Afastar-se do calor às suas costas.

Mas não conseguiu.

Um braço pesado, inamovível estava enrolado ao redor de sua cintura. Segurando-a contra aquele corpo quente. Não com brutalidade, mas com firmeza absoluta.

Raia lembrou do Dragão a agarrando, Raia não conseguiu se esconder de seu medo e acabou fazendo xixi em se mesma.

Como corrente de ferro disfarçada de abraço.

Raia puxou. Tentou se soltar.

O braço apenas apertou mais, puxando-a mais contra o peito dele.

Kael sentiu o cheiro da Urina, ficou um pouco desapontado, pois isso significava medo. Ele tentou fazer algo, mas o dragão e
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App