Raia acordou com peso sobre seu peito.
Não apenas Cinder que dormia enroscado em seu pescoço como sempre mas algo mais.
Abriu os olhos e encontrou o ovo dourado aninhado contra ela, envolto em suas cobertas como se alguém o tivesse cuidadosamente posicionado ali.
- Cinder Você trouxe o ovo novamente?
O filhote levantou a cabeça, chiando orgulhoso, cauda batendo contra o travesseiro.
Era a terceira vez naquela semana.
Toda noite, Raia colocava o ovo na mesa, em ninho improvisado de panos macios. E toda manhã, acordava com ele na cama, Cinder claramente responsável pelo transporte.
-Você sabe que ele precisa de espaço para respirar, certo? Não pode sufocá-lo com cobertores.
Cinder chiou discordância e imediatamente se posicionou protetoramente sobre o ovo, asas se espalhando como se dissesse: meu irmão, minha responsabilidade.
Raia suspirou, mas não teve coragem de movê-los.
A verdade era que o ovo estava mais quente. A cada dia que passava, o calor aumentava. E ocasionalmente quando