POV: LAUREN
Os dias seguintes passaram sem que eu visse Henry com tanta frequência. Ele estava imerso no trabalho, e sua presença na casa se tornou quase inexistente. Aproveitei as manhãs, enquanto Theodor estava na escola, para ir às consultas pré-natais. Para minha felicidade, meu bebê estava se desenvolvendo bem e saudável. Os enjoos diminuíram, e pela primeira vez em semanas, comecei a sentir que poderia respirar um pouco melhor.
Visitei minha mãe e Kate, tentando encontrar algum conforto na presença delas. Mas a realidade logo me atingiu quando fui ao banco negociar a dívida deixada pelo meu pai.
— Isso é um absurdo! — Minha voz saiu mais alta do que eu pretendia, mas não me importei. Encostei as mãos na mesa e encarei o gerente à minha frente. — Esses juros são abusivos! Como esperam que eu pague os credores se o banco está tentando me roubar desse jeito?
O homem à minha frente usava um terno caro e um sorriso cínico. Ele sequer piscou diante da minha indignação.
— Sra. Becker,