A manhã começou envolta no aroma do café recém-passado e na suave luz do sol que filtrava-se através das janelas da mansão.
O perfume das flores do jardim, com suas cores vibrantes e fragrâncias delicadas, misturava-se à brisa fresca que entrava pelas cortinas, criando uma sensação de paz quase ilusória, como se o mundo exterior estivesse ainda adormecido, alheio às tempestades que podiam estar a se formar.
A casa estava em calma, um santuário temporário longe do turbilhão de sentimentos e incertezas que nos cercavam, mas, em meu interior, meu coração pulsava com a intensidade de quem guarda um segredo por revelar, como uma corda esticada prestes a arrebentar.
Ao olhar para Emily, sentada à beira da cama, percebi que o anel de safira em sua mão cintilava como um pedaço do céu, com sua cor profunda refletindo não apenas a luz, mas também os sonhos e esperanças que tínhamos alimentado.
A luminosidade azul parecia dançar em seus olhos, revelando um mun