Mundo ficciónIniciar sesión— O dia foi longo. Dante, Mark e eu atravessamos horas em reuniões, telefonemas e mapas, costurando linhas de proteção e antecipando movimentos. — Quando saí do escritório, o céu já se tingia de um azul mais denso; a cidade respirava exausta e, ainda assim, havia no ar a sensação de que, finalmente, alguma coisa mudara de direção.
—No carro, Mark falou pouco, a presença dele, firme ao meu lado, trouxe uma calma cortante — a calma de quem sabe que o socorro foi acionado, mas que também entende o preço que pode ser cobrado. Dante seguia à frente, como sempre, seguro e sem excessos de palavras. —Convenci-me de que havíamos, naquele dia, feito o necessário.— Quando chegamos à mansão, o portão abriu como quem pressente notícias. — Os seguranças que Dante mantinha conosco aguardavam do outro lado da entrada; olharam para mim com uma expressão que eu não desejava decifrar. Antes que eu conseguisse dar dois passos, um deles veio até nós, olhos firmes, voz contida.






