Emily verificou o monitor do berço e percebeu que Edmund dormia tranquilo, as bochechas rosadas e o punhozinho fechado sobre o peito. Desceu as escadas em silêncio e encontrou Nicolas ainda sentado na sala de jantar, com olhar perdido, sem tocar na comida, ele fingia se alimentar.
— Senhor Nicolas — chamou com suavidade — preciso ir ver minha mãe por um momento. Ela anda um pouco sozinha e quero verificar se está tudo bem, vou levar a babá eletrônica, qualquer movimento do bebê, saberei.
Ele ergueu o olhar cansado, mas gentil.
— Tudo bem Emily, vá tranquila, assim que terminar o jantar, ficarei um pouco com o Edy. Pode ir sem pressa, ele estará bem.
Ela assentiu, com um leve sorriso.
— Obrigada, senhor, volto logo.
O vento frio da noite a acompanhou até a Edicola nos fundos do jardim. Ao entrar, encontrou Grace sentada na poltrona, com o xale nos ombros e o olhar sereno, como se já esperasse pela visita.
— Mamãe, prec