Mundo ficciónIniciar sesiónDois Destinos que se Cruzam
Recuando dois passos, ela voltou pelo corredor, fez o caminho até a copa, pegou a bandeja com o chá e o analgésico, e retornou. Desta vez, bateu suavemente na porta.— Entre. — A voz dele estava rouca.Emily respirou fundo diante da porta entreaberta, ouvindo cada palavra de Nicolas como se fossem lâminas cortando a alma. Aquele homem que o mundo via como imbatível, frio e inatingível, estava ali, com lágrimas correndo pelo rosto, confessando seus medos para um bebê de apenas cinco meses. O coração dela se apertou, mas decidiu que não podia fingir que nada ouvira.Emily entrou com passos leves. Colocou a bandeja sobre a mesinha lateral e, sem esperar instruções, estendeu os braços.— Deixe-me segurar o Edmund um pouco, senhor. Assim o senhor pode tomar o chá.Nicolas olhou para ela, surpreso, mas cedeu. Entregou o bebê com cuidado, ajeitando a manta que o cobria. Emily acomodou Edmund contra o ombro, embala






