Mundo ficciónIniciar sesiónEmily ajeitou com cuidado o pequeno Edmund no berço, cobriu-o com a manta azul-clara e ligou a babá eletrônica. Ficou alguns segundos observando o bebê respirar sereno, o rostinho redondo iluminado pelo abajur suave. Um nó apertou sua garganta. Um bebê tão lindo… e já órfão de mãe.
Saiu devagar do quarto, atravessou o corredor e desceu até a cozinha. Pegou a bandeja preparada pela empregada, acrescentou uma jarra de suco e alguns talheres antes de levar até a edícula, onde a mãe estava acomodada.— Mamãe, eu trouxe o seu jantar — disse, colocando a bandeja sobre a pequena mesa. — O bebê já está dormindo, e se a senhora precisar de mim, é só me chamar. Eu deixei a babá eletrônica ligada, mas eu tenho que ficar no quarto dele à noite.Grace sorriu, cansada, ajeitando-se melhor na poltrona. — Obrigada, minha filha. Você parece tão à vontade, como se já fosse mãe.Emily suspirou, hesitante, até soltar o que estava lhe incomodando:— Aconteceu uma






