Do que parecia ser um dia comum em Palermo, o amanhecer se revelava frio e sombrio, como se esperasse o desenrolar de um evento significativo.

O vento que soprava do mar trazia não apenas o cheiro salgado das ondas, mas também um sutil presságio de tempestade, quase como se o próprio céu estivesse ciente da gravidade da situação que se desenrolava naquela villa.

No pátio, os carros pretos de Nicolas estavam prontos, polidos e reluzentes sob a fraca luz da manhã.

O helicóptero, ao longe, aguardava em uma clareira, uma máquina imponente que prometia levar Nicolas a uma verdade oculta.

Ele ajustava o paletó do terno, seu olhar firme e determinado, refletindo uma mistura de ansiedade e propósito.

A missão era clara: rastrear as transferências financeiras que ligavam os pais adotivos de Charlotte aos cartéis.

O destino: Zurique, uma cidade onde o segredo e o silêncio eram os melhores aliados dos criminosos.

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