que pureza

Capítulo 27

Fênix Souza

Já mais calma, abri a boca num bocejo involuntário. O sono começava a pesar em meus olhos, e minhas pálpebras ameaçavam se fechar a cada instante.

Akira percebeu e, com um sorriso gentil, pegou minha mão com firmeza, como se quisesse me conduzir não apenas até o descanso da noite, mas também para um lugar seguro dentro do coração dele.

— Vamos dormir? — perguntou com a voz baixa e tranquila, quase como um sussurro que me embalava.

Assenti com a cabeça. Seguimos juntos pelo corredor enquanto, atrás de nós, minha mãe chamava dona Rosa para arrumar a sala onde ambas iriam dormir.

O templo estava silencioso, envolto pela brisa suave da noite. Lá fora, as estrelas ainda brilhavam como diamantes espalhados pelo céu, mas aqui dentro, o mundo parecia repousar em paz. Caminhei ao lado de Akira, sentindo que, mesmo com tudo o que estava por vir, havia uma serenidade rara naquele instante — uma pausa abençoada entre tantas batalhas.

Depois que todos se acomodaram —
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