Aurora entrou no escritório de Vittorio com passos decididos, mas havia uma tensão nos ombros dela que ele imediatamente percebeu. Estava sentado em sua imponente cadeira de couro, analisando alguns documentos, mas assim que ela apareceu, ele largou a caneta, pousou os papéis sobre a mesa e a encarou com atenção.

— Aurora — ele disse com sua voz grave, ao mesmo tempo gentil. — O que houve, minha menina?

Ela suspirou, sentando-se na cadeira à sua frente. Por um momento, brincou com uma mecha do cabelo, como sempre fazia quando estava nervosa, antes de finalmente levantar os olhos para encará-lo.

— Papa, preciso falar so