Mi Ling virou-se lentamente, pegando o telefone. O número era um que ela não reconhecia, mas atendeu mesmo assim.
— Quem é?
A voz do outro lado era fria, impiedosa, repleta de uma fúria silenciosa e letal.
Matteo Moretti.
— Vocês tocaram no que é meu.
Mi Ling sentiu um arrepio subir pela espinha.
— Agora… — Matteo continuou, com sua voz baixa, mortal, sem pressa. — Vocês vão pagar por isso!
O som ensurdecedor da porta de aço sendo arrombada ecoou pelo galpão, em seguida, o trovão das armas sendo disparadas tomou conta do ambiente.
O inferno havia chegado e Matteo Moretti estava no comando dele.
Ele entrou no galpão como um predador entrando em território inimigo, sua Glock em punho, os olhos azuis queimando em fúria pura. Sua presença era uma sombra de morte, um aviso silencioso de que ninguém ali sairia vivo sem sua permissão.
Ao seu redor, os soldados da Cosa Nostra avançaram como fantasmas no meio da fumaça. Eles eram treinados para isso, moviam-se rápido, certeiros, eficientes.
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