Aos 17 anos Ana descobre quem é o seu verdadeiro pai bilionário e tenta unir seus pais após o rompimento cheio de sofrimento abandono e manipulação.
Ler maisTarde quente, final da aula de educação física na High Scool Avenue no Texas. Como em todos os colégios, a turma do colegial era divida em 4 grupos, os descolados, os nerds, a equipe de teatro e aqueles que não se encaixam, os excluídos.
Ana tem 17 anos, alta, usa óculos e possui umas sardinhas, seus cabelos ruivos naturais completamente lisos compridos até a cintura. Saiu da corrida esbaforida e com falta de ar, não tem lá muito talento para atividades físicas, mais bastou Ethan passar ao seu lado e ela retomou a postura e colocou um sorriso no rosto mesmo que o cansaço ainda fosse visível, e os fiapinhos do seu cabelo liso já tivessem desprendido do rabo de cavalo e estivesse sobre o rosto denunciando sua dificuldade em realizar as atividades. Ethan era descolado e muito bonito e sabe disso faz questão de ressaltar sua beleza atlética usando sempre a jaqueta do time de futebol americano do qual ele é o astro principal . Ana é dona de uma beleza verdadeira porém a esconde embaixo da camiseta de uniforme, calças jeans e tênis branco. Extremamente estudiosa excelente notas mais não se encaixa na turma dos nerds por ser uma menina extrovertida e alegre com gosto musical apurado. Não possui a beleza comum das meninas descoladas e não se sente bem ao se vestir da mesma forma que elas. Estando então incluída no grupo dos excluídos onde se sente a vontade com sua amiga Liz e seu amigo Jacob. Liz, uma moça de cabelos negros e longos também se veste de forma confortável e é extremamente amigável porém trabalha a noite para complementar a renda da família então vive cansada e cochilando nas aulas. Completando o pequeno grupo, Jacob um rapaz muito bonito, muito alegre e responsável mais também de uma família humilde trabalha na lanchonete dos pais a tarde e noite e também vive caindo de sono. Ana mora sozinha com sua mãe no Texas desde que se lembra, sabe que nasceu em Nova York e segundo sua mãe seu pai faleceu antes mesmo que ela nascesse então as duas se mudaram para o Texas em busca de uma vida mais simples, tranquila e segura. A mãe de Ana, Mary, não tinha fotos do seu falecido esposo, segundo ela perdeu tudo na mudança com a recém nascida. Assim, elas viveram numa casa simples mais sempre cheia de amor. Mary fazia produtos artesanais em casa e vendia todos para sua amiga que comercializava como fabricação da sua loja em Nova York, são produtos lindos de qualidade e a demanda está cada vez maior pois todos seus produtos não agrediam o meio ambiente e eram extremamente eficientes. Porém, por não levar o nome dela Mary ficava apenas com baixo percentual dos lucros. Mesmo assim ela conseguia proporcionar uma boa vida a filha e permanecer em casa com ela. Mary não se casou novamente dedicou toda a sua vida a sua filha e vê lá crescer tão linda e tão parecida com o pai fazia com que Mary sentisse um frio na espinha todos os dias. Ela sempre parecia esconder algo sobre o esposo, não gostava do assunto e Ana respeitava isso. A mãe de Ana tinha pele branca como a neve e cabelos longos e negros era magra e pouco mais baixa que a filha. Tinha o cheiro bom dos produtos que fabricava, uma mistura que ela fazia somente para ela mesma e sua menina, com notas de baunilha, patchouly e pimenta rosa seu cheiro e suave mais deixa marcas onde elas passam, ela dizia ser o cheiro da sua família, mesmo que a pequena família fosse somente mãe e filha.Após sua chegada de volta a cidade Mary, que estava acostumada a viver somente ela e a filha, todos os dias, sempre em companhia uma da outra, estranhou a casa e se sentiu bastante desanimada. Olhando para o telefone , viu uma chamada da filha, prontamente retornou, era apenas para saber se havia chegado bem. A filha a tranquilizou dizendo que lá corria bem evitando entrar em detalhes sobre os últimos acontecimentos com Eva, brevemente encerraram a chamada. Mary desfez as malas preferindo não no quarto da filha para não se emocionar, continuou seus dias, mesmo assim sentia um vazio gigantesco no peito, o primeiro dia foi mais difícil mais no decorrer da semana ela foi preenchendo os seus dias com seu trabalho, fazendo seus sabonetes naturais, aromatizadores e essências vegetais, já estava cheia de encomendas da loja pra quem vendia, resolveu fazer também itens a mais para vender por conta própria deixando um bom estoque já que agora tinha mais tempo. No outro dia ela resolveu
Finalmente quase as 14h Eva mandou chamá-lo, Jhon entrou pensando e ver até onde ele iria esconder a gestação, ao entrar no quarto viu que ela havia tido bastante escoriações pelo rosto mãos e braços, mais havia se trocado lavado os cabelos e aparentemente estava bem. Pediu para que ele entrasse sozinho, ele chegou bem próximo a ela e perguntou como ela se sentia. - Me sinto melhor por fora do que estou por dentro! Essas palavras rasgaram seu peito feito uma flecha . Deixando sem palavras. Somente abaixou a cabeça e ela continuou a desabafar. - Não quero falar muito sobre isso, acho que já sofri demais por ter feito o que fiz. Me arrependo sim, a todo momento. Mas você errou bastante comigo Jhon, todos esses anos. Eva falava e lágrimas rolavam em seu rosto parecia estar sendo muito franca e continuou: - Tenho tanto a conversar com você que hoje eu não conseguiria terminar o assunto que preciso começar. Prefiro deixar para outra oportunidade. - Como assim? Outra oportunidade
Jhon se sentia culpado, envergonhado ao se lembrar da forma com que havia falado com Eva, a final ela estava em um relacionamento porque para ele era cômodo é extremamente seguro, a responsabilidade era dele de ter a colocado em meio a essa confusão. Realmente Eva foi grosseira é extremamente invasiva ao abordar Eva antes mesmo de falar com ele. Mesmo assim eles viveram uma história esses anos, construíram um afeto que deveria ser acompanhado com a responsabilidade afetiva e emocional um com o outro. Ele estava a caminho do hospital, o na maior velocidade possível e não parava ter fleches em sua lembrança da noite anterior. Chegando no hospital seu sogro estava visivelmente abatido com olheiras enormes e rosto de quem havia chorado bastante. Jhon não consegui parar de pensar no que havia feito e pedia muito a Deus pela recuperação dela. Pensava nas inúmeras possibilidades de sequelas de tudo. Ele foi diretamente ao guichê do hospital e disse que garantissem o melhor tratamento q
Após a saída dramática de Eva, Mary desabou em prantos. Anna por sua vez era deveras forte parecida com seu pai, tomou 1 copo de água e seguiu como se fosse inabalável. Jhon buscou água para Mary que tremia muito e rindo sem jeito disse: - Algumas coisas não mudam nunca não é? Acalme- se, jamais deixaria que ela as ofendesse e saísse impune. Sentado muito próximo a ela, Anna percebeu e foi se deitar deixando os dois a vontade. Mary estava tão assustada que não percebeu a saída proposital da filha. Jhon não resistiu a proximidade, o cheiro dela, e o quanto ela precisava dele, ansiava por proteção e cuidado, ele sentiu uma vontade descontrolada de abraça- la e resolveu ceder ao impulso, abraçando- a gentilmente sentado ao seu lado, frágil, ela cedeu deitando a cabeça sobre o ombro do seu único amor. E ficaram presos nesse abraço por um tempo incontável. Juntos, sentido o cheiro um do outro todos os sentidos foram provocados. Mas ainda não encontraram o caminho um para o outro. Mary
Sentindo-se ofendida Eva titubeou e por alguns segundos se calou. Mary conhecendo bem a antiga amiga aproveitou os segundos de descanso entre as palavras negativas e saiu agradecendo a Eva e a ajudante o delicioso lanche e caminhou em direção ao quarto de visitas, Eva estava perplexa em saber que Mary estava hospedada tão próximo do seu noivo. Mary fechou a porta e foi para o banheiro para ficar o mais longe possível do corredor e poder chorar sem ser ouvida e ela chorou, chorou muito. Se sentiu perdedora, invalidada pela arrogância da ex amiga. Sentiu ódio dela, mas também sentia muito ódio de Jhon, sentia que seu peito iria explodir e refletia em cada palavra q havia acabado de ouvir. Pensava nelas várias e várias vezes. Depois de chorar bastante tomou um banho olhou as horas e percebeu que já eram 21h olhou para o celular e viu uma mensagem de Anna dizendo que iam visitar alguns amigos do pai mais estariam em casa até as as 22h. Mary se sentiu sobrando naquele momento, mas não
Após alguns minutos de silêncio o casal sorriu sem graça, tentando mudar de assunto Mary deu um sorriso ao ver a cafeteria que tanto gostava e que não tinham no interior.Disse pra eles já em passos acelerados:- vamos vamos quero muito meu café!Entrando o três na cafeteria ela já seguiu para o balcão e os dois sentaram se a sua espera nas mesas da entrada. Mary já veio com os três cafés, de Anna um Mocha completo com bastante chantilly, e dois caramel Machiato para ela Jhon, entregou o copo e ambos ficaram corados. Ele pensou, ela ainda se lembra! Sorrindo ele agradeceu mas não pode deixar de comentar:-Mary, você ainda toma isso! Cuidado não somos mais crianças!Ela respondeu:-Querido, não há nada melhor do que se presentear com as pequenas doçuras da vida, não fiquei tão preso aos detalhes só aproveite esse momento, a comida também é memória afetiva. O cheiro a cor o lugar, pra mim quase uma máquina do tempo. Depois disso um longo período de silêncio se estabeleceu ali, a impres
Último capítulo