53. A MOLESTA ELEONORA

A naninha percebeu como o pânico apoderava-se de Eleonora. Ela sabia que deveria agir rápido se quisesse manter sob controle a situação que havia provocado ao falar das pílulas negras.  

— Espere, Marina! —chamou Eleonora, tentando soar conciliadora—. Talvez você esteja certa. Vamos falar com eles juntas. Podemos explicar a situação e garantir que Ilán receba o que precisa.  

Marina assentiu cautelosamente, mas sua desconfiança em relação a Eleonora permanecia intacta. Juntas, elas se dirigiram ao quarto de Ilán. Marina bateu à porta com decisão, enquanto Eleonora a observava, sem conseguir disfarçar sua raiva e pensando no que deveria dizer para não levantar suspeitas sobre ela.  

Após um tempo prudente, abri a porta suavemente para não acordar Ilán, que já dormia. Fiquei surpresa ao ver as d
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