30. O PEDIDO DE IVORY
Observei atentamente os três. Não havia chegado a ser uma das jovens empresárias mais talentosas dos últimos anos à toa; havia aprendido com a humilde vida dos meus pais e com meu próprio engenho. A verdade era que eles vieram me visitar porque não conseguiram obter o dinheiro. Ao que parecia, Ilán havia se recusado a me dar sua fortuna e algo lhe havia acontecido. Agora eu deveria usar minha astúcia para fazer com que esses três, mais interessados no dinheiro do que na vida de Ilán, retirassem a denúncia contra mim e me tirassem da prisão. Amaya não respondeu minhas perguntas e não a persegui; já havia entendido tudo, mas fiz de conta que não.
— E como se supõe que eu os ajude daqui de dentro? —perguntei, antecipando a resposta.
Imediatamente, Dafne extraiu alguns documentos de sua bolsa que eu devia assinar para dar acesso a todas as minhas contas. Eles realmente achavam que poderiam me enganar novamente? Peguei os papéis com uma calma fingida, escaneando cada linha com um olha