CAPÍTULO 44. ADEUS, CAÍQUE.
Apollo se despediu de Estela e Júlio César, após deixarem Bianca no aeroporto. Minutos depois, ele saiu do banho. Era noite quando o interfone tocou.
- Boa noite. Senhor Apollo, o senhor Caíque está aqui na recepção.
- Boa noite. Vou recebê-lo em cinco minutos. Muito obrigado.
Apollo se trocou e desceu até a portaria. Caíque tirou os fones de ouvido quando o viu.
- Caíque! Boa noite. Vamos subir, meu amigo.
- Boa noite, Apollo. Vamos lá.
Já no apartamento, Caíque sentou-se no sofá.
- Quer uma água, uma cerveja?
- Uma cerveja cairia bem.
- Sempre cai.
Apollo foi a cozinha e voltou com duas garrafas de cerveja.
- Como você está?
- Bem. Nada como um dia atrás do outro.
Caíque contou sobre o entrevero com Humberto. O fim da relação dos dois e a decisão de deixar a fundação Hermann. Apollo ouviu com atenção.
- Deve estar puto comigo.
- Eu? Não mesmo. No seu lugar faria igual. Talvez não teria o mesmo controle e encheria o Humberto de bolachas. Nada justifica essa agressão a você.
- É uma