CAPÍTULO 391. EL TIGRE.
- Entraram na fazenda, patrão.
Gritou o braço direito de Carlos, el tigre. Ele ouviu o som dos helicópteros sobre a mansão da fazenda, em La Unión. A carga de ouro e todo o dinheiro já estava no barco e pronto a zarpar para a Colômbia.
- O delegado não me avisou dessa operação, muito menos o comandante Noriega, aos quais pago muito bem. Benito e Jaime foram seguidos até aqui.
Os dois que estiveram em Mendoza e foram seguidos por dias pelo policial Riquelme, negaram.
- Não vimos ninguém Carlos. Seguimos todos os itens de segurança e não viemos direto pra cá.
Eles ouviram tiros. Os soldados mataram os quatro guardas da entrada. O pelotão entrou decidido. Riquelme assistia a cena do lado de fora, a uma distância segura.
- Estiquem os miguelitos. Vão tentar sair. Fiquem atrás das árvores.
Ordenou o comandante da operação. Os soldados estenderam os tapetes com pregos triangulares na extensão do portão de entrada. Duas Vans deixaram a mansão. Os ocupantes atirando. Os soldados revidaram. O