CAPÍTULO 306. NOS BRAÇOS DA MORTE.
Endrigo beijou Estela com paixão. Ela o abraçou na banheira. A garrafa de vinho ao lado, no chão.
- É linda a sua relação com Apollo.
- Verdade. Não somos irmãos de sangue mas de coração. Somos amigos de longa data. Ele se apaixonou pela vinícola, assim que a visitou na primeira vez. Eu me apaixonei por ele também. Minha mãe o ama, às vezes mais que a mim. Apollo nos ajudou muito, no tempo que esteve em Mendoza. Nós ajudamos a fundação, algumas vezes também. É uma relação de troca e confiança.
- Legal. Ele sempre falava de você com ternura e admiração.
- A recíproca é verdadeira. Sempre serei fiel e leal a ele. Você foi secretária particular dele, por longo tempo.
- Sim. Foi muito bom. Agora tenho um cargo e salário bom na fundação.
- Merecido. Você é gata, lindona. Ele é o chefão, lindo e atraente. Os dois viajando a serviço da fundação, congressos e reuniões na ONU. Mesmo hotel. Nunca rolou nada entre vocês?
Estela riu.
- Nunca.
- Mentira. Duvido, minha linda.
- Não mesmo, eu juro.