Pov Isadora
Ele quebrou o beijo por um instante, apenas o suficiente para arrancar a própria camisa e deixá-la cair sobre o blazer. Seus olhos, agora completamente escuros na penumbra, devoraram-me. Havia uma reverência na forma como suas mãos subiram novamente, desta vez para deslizar as alças do meu vestido pelos meus ombros.
O tecido, leve, cedeu ao peso, escorregando lentamente pelo meu corpo até formar um círculo escuro aos meus pés. Fiquei ali, exposta ao vento, ao sal, ao olhar dele, e senti meu corpo responder com um rubor quente, não de vergonha, mas de antecipação.
— Isadora... — meu nome saiu dos lábios dele como uma oração, um som rouco e quebrado.
Sua mão tocou a curva do meu seio por cima do sutiã, um toque leve, quase experimental. Eu arquei contra seu toque, um gemido mais audível escapando de mim. Foi o sinal que ele parecia esperar. Seus dedos encontraram as costas do meu sutiã, e com um movimento hábil, o fez se abrir. Quando a peça caiu, seu olhar desceu, e a